Medicina Endocanabinóide

O uso da Cannabis medicinal é datado desde, pelo menos, três milênios antes de Cristo e vem sendo reproduzido por diversas civilizações ao longo da história.

Descoberto na década de 1960, foi apenas três décadas depois que o Sistema Endocanabinóide, um complexo meio de sinalização celular, passou a ser mais estudado pela ciência e, ao longo dos anos, tem mostrado grande relação com a manutenção da homeostase do organismo.

As funções desse sistema vão desde regulação autoimune à função cardiovascular, aos processos de aprendizagem e de memória, assim como aos processos inflamatórios. Por causa da sinalização celular do Sistema Endocanabinóide, composta por neurotransmissores, receptores e enzimas, a Medicina Endocanabinóide é capaz de atuar na redução de diversos sintomas e, consequentemente, na melhoria da
qualidade de vida de diversos pacientes.

Até o momento, tem-se dois receptores endocanabinóides conhecidos: o CB1 e o CB2.

Os receptores CB1 estão mais presentes no sistema nervoso central e atuam, por exemplo, na regulação da fome, da temperatura corporal ou do nível de alerta; enquanto os CB2 são mais encontrados no sistema nervoso periférico e nas células do sistema imunológico, assim, tendem a atuar na modulação da dor, da inflamação e da contratilidade. Por isso, a intervenção da medicina endocanabinóide apresenta-se como uma alternativa eficaz para o tratamento de diversas doenças.

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